Arte-finalista ou designer?

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Quando o cliente procura uma gráfica, raramente apresenta sua própria arte final. Muitas vezes ao fazer o orçamento busca apenas o valor do serviço, sem nem mesmo perceber a necessidade da arte final. Quando consegue uma arte “grátis” fornecida pela gráfica, reclama da qualidade dela e compara com as artes de empresas grandes e revistas. Será que ele sabe a diferença entre arte-finalista e designer?

O que é arte final?

Arte final é o arquivo digital, feito em programa gráfico específico, já ajustado para impressão nos padrões aceitos pela gráfica.

Vale ressaltar aqui que texto em word, excel, powerpoint ou mesmo programas de cartões para impressoras desktop não servem para impressão gráfica. No máximo servem de base para montagem da arte final. Você pode ler nosso post Prepare corretamente sua arte que dá dicas para fechar sua arte.

Quem é o arte-finalista?

arte finalista
arte finalista

Toda gráfica mantém um ou mais profissionais treinados para receber o arquivo do cliente e verificar se está preparado para impressão ou não. Este profissional é o arte-finalista. Ele tem conhecimentos básicos da utilização de um ou mais programas gráficos.

Ocasionalmente, este profissional está habilitado a desenvolver arte finais simples para atender pequenas demandas de serviços. Ele possui o conhecimento da utilização do programa, pois fez cursos rápidos dos aplicativos gráficos, mas não fez uma universidade específica de design ou de desenho industrial ou mesmo de publicidade ou marketing.

Podemos esperar deste profissional apenas o básico. O lado criativo vai muito do perfil pessoal de cada pessoa e, neste caso, não foi devidamente desenvolvido.

O que é um designer?

O designer é um profissional que estudou a fundo artes e desenho. Sua formação não foi baseada apenas na utilização dos softwares. Ela foi muito mais abrangente, passando pelas áreas de marketing, publicidade, desenho, psicologia e muitas outras que desenvolveram uma habilidade bem ampla.

O designer não pensa apenas no trabalho gráfico e sim em toda programação visual da empresa de maneira a reforçar a missão e visão da empresa, divulgar seus produtos e atingir metas. Você pode saber mais neste post.

Ele pensa na sua empresa como um todo e não apenas restrito ao serviço solicitado.

Já deu pra perceber as diferenças?

O que esperar destes profissionais?

programação visual
programação visual

O arte-finalista apenas executa a sua idéia pré-concebida. Você leva os textos escritos ou digitados, fotos ou idéias soltas. A ídéia é concebida pelo cliente e funcionários do atendimento e é desenvolvida pelo arte-finalista a partir destas idéias.

Alguns profissionais tem mais discernimento para desenvolver uma boa arte, outros não tem os conhecimentos básicos de design, fazendo um trabalho que deixa a desejar. O valor destes serviços varia de gratuito a umas poucas centenas de reais, seguindo a experiência do arte-finalista. Os resultados são ruins a medianos. Tudo é feito na própria gráfica ou escritório de arte final. O trabalho gráfico é a atividade fim.

O designer vai a sua empresa, conversa com os sócios ou dirigentes, conhece a empresa como um todo, estuda o perfil de seu cliente, faz pesquisas de mercado e encima destes dados propõe uma estratégia de reforçar a sua marca ou produto. O produto gráfico é apenas um detalhe, pois a proposta é muito mais ampla.

Os valores cobrados são compatíveis com o trabalho desenvolvido. vai de centenas de reais a valores muito grandes abrangendo contas que incluem até tempo de televisão e outras mídias.

Quando contratar um arte-finalista ou designer?

O profissional escolhido dependerá muito dos objetivos do cliente.

Caso o cliente tenha porte pequeno e queira fazer uma divulgação rápida, poderá ser muito bem atendido por um bom arte-finalista. Quanto mais pagar, maior a chance de conseguir bons profissionais. Ele pode até tentar fazer o trabalho com um designer, mas deve ter em mente que o custo será bem maior e dependendo do tipo de negócio do cliente pode se tornar inviável.

Clientes de porte médio, já começam a demandar por serviços de designer, principalmente quando planejam a montagem ou expansão do negócio. Neste trabalho será idealizado a apresentação da empresa, inclusive na construção do estabelecimento, toda programação  visual e gráfica e as estratégias de divulgação. O próprio designer irá demandar o serviço de um ou mais arte finalistas, para desenvolver as idéias propostas para o cliente. O designer é especializado em ter idéias e o arte finalista em operar os programas.

Clientes de grande porte contratam agencias de design e publicidade, entregando grandes cifras para serem administradas na divulgação de seus negócios. Tudo na área de divulgação e design fica por conta destas agências.

Conclusão

programação visual
programação visual

O que foi dito neste artigo é que há grande distinção entre os profissionais que podem desenvolver uma arte final. Os serviços podem variar de simples a complexos e sempre haverá o profissional adequado para o porte do serviço.

Arte-finalistas são sempre bem vindos nos trabalhos simples, atendendo uma grande massa de clientes de pequeno porte. Estes clientes tem expectativas compatíveis com os resultados apresentados por estes profissionais.

O designer terá sempre demanda para seus serviços nas empresas bem estruturadas e de grande porte.

Ambos profissionais devem ficar cientes de suas limitações. Não adianta um arte-finalista se apresentar como designer e frustar seu cliente. Do mesmo modo, o designer não deve tentar disputar o mercado dos arte-finalistas. Devemos lembrar que o arte-finalista entrega o seu serviço em poucas horas de trabalho e o designer leva vários dias na conclusão de um projeto.

São coisas diferentes, com valores e resultados completamente diferentes.

O cliente também deve estar ciente dessa diferença.

Espero que tenha gostado deste post.

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Até o proximo post.

80 COMENTÁRIOS

  1. LOL !!! um arte finalista é básico ? LOL. uma coisa não tem nada a ver com a outra. pergunta a alguem que tem uma gráfica. LOL pelo menos fez me rir.

    • Você cavou uma postagem antiga, com quase 10 anos e não perdeu tempo nem de ler os comentarios.
      te convido a ler a postagem https://www.cardquali.com/arte-finalista-resolva-seus-problemas-terceirizando-servicos/ , mostrar os seus trabalhos e tentar entrar na lista.
      Uma das principais dificuldades das graficas é exatamente ter bons profissionais para contratar. Você nem imagina a quantidade diária de artes que recebo aqui feita por profissionais que nem chegam perto das necessidades reais para mandar as graficas.
      Se você ler os comentarios notará o grande numero de profissionais que acabaram me apoiando… e saberia também a quem se destina essa postagem, que são os clientes “mala” que querem serviços de altissima qualidade a baixo preço… e não os arte-finalistas ou designers, que sinceramente não precisam desse rótulo a não ser nos casos de estarem perdidos em relação a sua profissão.
      Os comentarios mostram claramente isso.
      Por favor leia a obra completa que é o blog e depois volte a avaliar o meu trabalho GRATUITO para o crescimento da comunidade.
      Abraços,

  2. Bom comecei a fazer arte final quando se usava o nanquim e passei pelo processo da digitalização, mas com o tempo fui entendendo que mesmo não sendo designer, mas exercendo a função de arte finalista, deveria adquirir conhecimento não apenas prático, através de cursos que me capacitassem, mas também adquirir conhecimentos que auxiliassem a entender:
    Porque de ter se aplicar paleta de cores e quais suas influências no layout do job?
    Porque do logo ser feito daquela forma e qual a mensagem que o mesmo tem que passar ao público alvo?
    O que era poluição visual?
    Porque as grandes marcas usam no máximo 3 cores e não mais que isso suas logomarcas?

    E adquiri lendo livros sobre o assunto e quero recomendar dois livros que foram muito bons para meu aprendizado e que me ajudou a entender o mundo das artes gráficas.E creio que irá ajudar a muitos não somente arte finalistas, mas designers.

    Um deles é o Designer para quem não é designer, que me passou informações relevantes com relação ao aprendizado de como montar artes e os conceitos que fazem a diferença entre ser um profissional e um amador.
    E outro livro muito bom foi o segredo das MARCAS desejadas que muito me auxiliou a aplicar o conceito sobre como é criada uma grande marca e os sistemas de crenças e valores atribuído a elas fazendo-as como que seus seguidores se tornem como que a religiosos.

    O que é uma marca líder?
    O que é uma marca pagam?
    O que é conceito?
    O que é um sistema de crenças e valores de uma empresa?
    O que são ícones?
    O que é logotipo e logomarcas?

    Enfim muitas dicas que me ajudaram a entender melhor como funcionam as criações e suas aplicabilidades e que nada é feito ao acaso, somente porque gostamos de determinadas cores ou porque ficou a gosto do freguês e sim qual o estudo científico executado, atrás de todo trabalho.
    E foi muito bom e espero que também se torne bom aos leitores deste blog.
    Obrigado a todos!

    • realmente são dois bons livros que podem ser adquiridos por menos de R$ 50 na web.
      Foi muito bom ouvir um pouca da sua experiencia aqui no blog, trazendo duas boas indicações para quem está entrando agora no mercado.
      Reforçando as duas indicações de livros:
      1. Designer para quem não é designer
      2. O segredo das marcas desejadas
      Valeu. Um grande abraço,

  3. Vou deixar minha opinião. O texto é fraco e sim também é preconceituoso.
    Por 9 anos trabalhei como designer e por 9 trabalho como arte-finalista.
    Duas profissões importantes, quer em seja em gráfica ou em agência de propaganda.
    Ambos elaboram projetos gráficos, embora o responsável para a função seja do designer.
    Por razões de custos as agências passam ao designer as funções do arte-finalista e vice-versa, as gráfica passam para o arte-finalista as funções do designer. Hoje muitas gráfica grandes e de médio porte tem contratado ambos os profissionais, e isto é correto, o mesmo deve acontecer com as agências (ainda muitos não acordaram para isso) pois o arte-finalista é de suma importância no processo, é ele que tem o conhecimento técnico sobre processos de impressão, papel, acabamento gráficos, que tem a capacidade de finalizar um arquivo evitando futuros prejuízos e até mesmo perda de clientes. Não basta ser criativo é necessário desenvolver um arquivo que possa ser impresso atendendo a necessidade do cliente e do processo de impressão.
    É muito comum, o designer enviar um arquivo fechado para impressão muito bonito, criativo, mas em RGB, faltando sangria, paginado incorretamente, sem calço de preto, preto nas quatro cores, informações muito próximas do corte… e uma infinidade de problemas. Regra número 1, não tem conhecimento para finalizar um arquivo encaminha o arquivo aberto para a gráfica, assim o arte-finalista poderá fazer as devidas correções.
    Passei a trabalhar como arte-finalista porque sempre tive curiosidade em saber o que ocorria por trás dos bastidores e porque o salário do arte-finalista é maior. Embora ele não tem a obrigação de fazer uma faculdade, muito são formados e é mais valorizado na maioria das vezes.
    Ambos profissionais são importantes no processo.

    • Adalcir,
      Esse texto foi muito polêmico e já escrevi outros com outras visões. Só que ele é realista para quem trabalha atendendo clientes gráficos.
      Acontece que o pessoal das agencias costuma ficar “mordido” com ele.
      Ele foi escrito para ser apresentado aos clientes chatos que saem das agencias procurando profissionais de artes rápidas e ficam enchendo o saco com exigencias que só fazem sentido em serviços muito grandes.
      Não concordo que o arte finalista ganhe mais que o design… a maioria dos arte finalistas trabalha em troca de apenas 1 salario mínimo… os mais bem pagos uns 2 salarios minimos. Essa é a realidade nas gráficas.
      A maioria das agencias de publicidades e empresas grandes só contrata designers com diploma… e como esses cursos são bons na área de design em si mas péssimos na área de produção, não é a toa que um arte finalista muito bem capacitado, que tenha conseguido entrar nesse meio, venha a ganhar muito bem.
      Sinceramente eu acho que não deveria haver distinção… todos deveriam ser designers com conhecimentos de arte final… alguns a nivel técnico e outros a nivel superior, com denominações que definam o seu nivel de formação, como acontece em outras profissões. Mas essa profissão só agora foi oficializada e a maioria dos profissionais nem se registrou em seu conselho, que até o momento não tem força nenhuma.
      O antigo arte finalista, que corrigia os fotolitos com pena e nanquim, e aplicava reticulas fotograficamente não existem mais… oficialmente o arte finalista tradicional como deu origem ao termo foi extinto pela tecnologia.
      Daí, o uso do termo no arquivo para design como aquele que cria uma composição e uma identidade visual e arte finalista como aquele que finaliza artes para produção… a diferença citada tem muito haver com a origem histórica das duas profissões.
      Te convido a ler o blog como um todo procurando os demais textos escritos sobre o tema.
      Um grande abraço!

  4. Perdoe-me.
    Nunca li um texto tão pouco fundamentado, sem crédito ou ao menos fundamentação.

    Arte finalista, Designer ou PP.

    Tenho 28 anos em produções gráficas, iniciei com prancheta e canetas nanquim.

    Reveja seus conceitos, pesquise sobre o assunto.

    Acredito que para um gráfico de 13 anos, é um excelente gerente de restaurante.

    As profissões importadas no mundos das artes, iniciando em um desenhista técnico, até os ilustradores, seja um diretor de arte ou criação, os passos que definem quem é o que, está no poder profissional de cada ser humano.

    Leonardo davince jamais seria alguém então pq não fez faculdade A ou B?

    Quanta bobagem em rotular um profissional……..como dono de gráfica que foi, quantos rolos tem o sistema de molha de uma GTO FPP por torre?

    Se for procurar no google, ta explicado o por que está em restaurante.

    Profissional não se mede por rotulo A ou B, e são destintos. Pra saber, a maioria dos arte finalistas, vivem concertando as cagadas dos diretores de criação que se colocam acima dos deuses pelas campanhas falidas q fazem sem planejamento nenhum de retorno aos donos da conta que ele cria.

    Aliás, sequer sabem o q é aproveitamento de um formato 66×96.

    Enfim. Conhecimento é o que define. Problema é que a maioria dos donos de gráfica, ao contratar um arte finalista, pergunta se ele tem conhecimento em produção gráfica. Assim como donos de agência, perguntam aos diretores de arte ou criação, quantos galos da APP tem na carreira. Nesse país, o interessante é lucrar mais por menos, pagando pouco aos profissionais de verdade, e ao escrever um artigo deste, nivelar pelos funcionários contratados sem fundamento nenhum na carreira, sabe pq? Mão de obra barata é o q os patrões querem, lucram mais……

    E no final, fecham pra virar gerente de restaurantes.

    • Se profissional não se mede por A ou B, por que você foi catar no google essa distinção?
      A verdade é que isso que foi escrito aqui foi um recado para os clientes que ficam pertubando para fazer suas artes grátis ou quase grátis e acabou pescando uma boa quantidade de profissionais que não estão entendendo as mudanças de mercado.
      Os arte finalistas estão sendo mal pagos? Como diretor de arte quanto você anda pagando seus profissionais?
      Você se esforçou tanto em se focar no gerente de restaurante… por que não foi para o geólogo, contador, administrador ou outros títulos.
      São inúmeros os profissionais que caem aqui nessa postagem… criticam… são convidados a escrever o seu próprio texto para que eu coloque no ar e nenhum, em quase 4 anos de postagem, se dignou a escrever algo e dividir com os demais profissionais.
      Felizmente eu respeito os profissionais que dividem os seus conhecimentos com as demais gerações… a maioria da crítica não divide nem uma linha de conhecimento, como se tivessem medo de serem testados.
      Fica aqui o convite… escreva uma postagem que considere de qualidade e nos envie para colocarmos no ar.
      Aguardarei pacientemente.

  5. Eu quero ver colocar um lápis uma borracha uma nanquim, um compasso, uma régua francesa, um escalímetro e um papel na mão de um Designer atual que por muitas vezes se julga como arte-finalista, só pra ver se tem a destreza para fazer um logotipo padrão para duas camadas de cores. Hoje em dia tudo tudo é mais prático, assim fica fácil para qualquer um abrir a boca e falar que é “Designer”, KKKKKKKK, Esse Blog é muito hilário.

    Juscelino Soares – Arte-finalista

    • Juscelino,
      Fazer fotolito aplicando reticulas fotograficas, fazer composição em linotipo ou tipografia, e até o nanquim já tiveram sua época de ouro.
      Hoje poucos o fazem. A maioria dos profissionais migraram para as novas ferramentas, inclusive muita gente boa por aí.
      O nível do ensino em geral está muito baixo. Está tão baixo que alguns tentam fazer algo para mudar um pouco esse cenário.
      Infelizmente você está se atendo apenas a uma postagem para desmerecer nosso trabalho. Aqui nesse blog temos diversas informações que poderiam dar um upgrade tão grande na sua carreira que você não ficaria perdendo seu tempo de riducularizar o nosso blog. nessa mesma postagem já tive criticas negativas de pessoas que me elogiaram em outras postagens… profissionais que querem crescer e estão com a mente aberta para o futuro.
      Te convido a ler todo o blog e se julgar conveniente até escrever algo que você julgue ser necessário para melhorar a qualidade daqueles que estão começando a trabalhar nesse ramo.
      Temos cerca de 80 mil paginas lidas mensais totalizando cerca de 2 milhos de páginas nesses 4 anos de blog. São quase 5000 comentários, todos respondidos, aqui nesse blog.
      \te convido a fazer esse exercício de ler o blog e dividir os seus conhecimentos conosco.
      Um grande abraço,

      • Com Juscelino, claro. Tem conhecimento técnico e resposta fundamentada.

        Juscelino, a profissão hj está no nível q está por que existe CorelDRAW.

        Qualquer um q tenha dedos e internet virou semi-deuses.

        Mas dominar pacote adobe ninguém quer, gráfica nivela por baixo hj……exibe pouco, paga pouco, e depois justifica dizendo q este profissional é limitado a coisas simples…….e depois fecha a grafiqueta……..ridículo.

  6. Paulo Valle

    Primeiramente sou arte finalista a 30 Anos, sou da época que tudo era feito a mão, não existia nenhum computador ou programa para se finalizar, retocar e Montar o fotolito para deixar tudo pronto a produção.
    Nessa época os cursos eram de pelo menos de um ano e meio, feitos no SENAI curso de artes gráficas ou na Panamericana ou Protec em Publicidade e Propaganda, onde fiz tanto senai como Protec por serem as escolas mais técnicas saiba você que meu professor de anatomia foi o primeiro desenhista brasileiro a fazer as revistas do Flash Gordon.
    Com a chegada do computador tive que evoluir conforme a tecnologia onde fui treinado pelas empresas multi nacionais que trabalhei, para finalizar os arquivos em varios softwares que listareis a vocês, EX.: Quarkexpress, Freehand, Photoshop, Illustrator, Corel Draw, (Pagemaker que evoluiu para Indesign), Purup, Line Work Briks, PackEdge e Art Pro.
    Ainda assim não satisfeito, trabalho atualmente também com 3D, e se quiser ver algumas brincadeira e trabalhos que fiz em 3D acesse behance.net/luishneves.
    Agradeço imensamente por você ter desrespeitado minha profissão e por ter desmotivado aos mais jovens a estudar esta linda profissão, onde quem quiser aprender o oficio só existe um lugar que ensine atualmente é o senai no curso de Artes Gráficas.
    Obrigado

    • Luis,
      Pelo visto você deve ser de São Paulo. Aqui no Rio até os cursos do SENAI andam sumidos.
      No resto do Brasil então a situação é pior ainda.
      Infelizmente os profissionais da antiga falharam com as gerações futuras ao não transmitirem seus conhecimentos de forma mais ampla.
      Há uma carência enorme nessa área por falta de profissionais realmente preparados para transmitir conhecimento.
      Eu posso afirmar que sou um dos poucos a tentar fazer algo do gênero, e incluo o Liute do clube do design, o Canhas da Criativosfera e mais alguns poucos que procuram passar o pouco que sabem ao mercado.
      Essa postagem já gerou bastante polemica como pode ser visto nos comentários. Gente que amou e gente que odiou os comentarios.
      Ela foi escrita inicialmente para o cliente final, que vinha nos procurar querendo pagar valores infimos e ter resultados típicos de agencias de propaganda e de grandes designers.
      Mas outras postagens vieram após esta aqui, que já está no ar a mais de 4 anos… sendo voltadas ao profissional e não aos clientes mal informados.
      Peço que não avalie uma obra apenas por uma página e entre em todo o blog e avalie o que está sendo feito aqui.
      Se achar que pode acrescentar algo nesse grande trabalho de aprendizagem, estamos com nosso espaço aberto.
      Quem sabe a sua participação aqui não pode mudar um pouco esse cenário?
      Caso tenha outras fontes falando sobre o trabalho do arte-finalista ou designer, cite aqui… será fonte para as pessoas acharem outras definições.
      Agora pense bem… o SENAI abre menos de 120 vagas por ano se não me engano. Quantos profissionais surgem por ano nessa área? E estou falando a nível nacional. Como chegar a tuda essa demanda de profissionais. Devemos deixá-los aprender totalmente sozinhos deixando o mercado carente de bons profissionais.
      Infelizmente faz parte do meu dia a dia corrigir os trabalhos destes profissionais e também os dos diversos designers de escola que insistem em enviar arquivos em PDF com marcas de corte e até artes em RGB e sem area de sangria. Parece que os cursos oficiais estão falhando a não entender como funciona o mercado de impressão em lotes, que no momento está popularizando a impressão gráfica.
      Todos estão contentes com os preços, mas não estão preparados para as limitações e queda na qualidade deste processo.
      Se quiser participar em trazer conhecimento a área será muito bem vindo. Caso contrário deverei me valer das centenas de comentarios semanais que tenho aqui no blog feito por pessoas que estão mudando suas vidas com nosso trabalho.
      Grato, Abraços,

  7. Fiquei ofendido com este post. Sou do tempo que fazia arte-final com caneta 0,2mm, no cartão 300grs., past-up, mesa de vidro jateado com luz, régua paralela e esquadro. Para artes ampliadas usava-se régua de 30% ou mais.
    Designers gráficos precisam conhecer como trabalha uma gráfica. Aí eu posso respeitar.

    • Herminio,
      Essa postagem já deu bastante comentarios a respeito. Ela foi voltada ao cliente e não aos profissionais. O cliente não percebe o valor do seu trabalho. a nanquin, a mão levando horas de trabalho e acabam comparando aqueles que pegam imagens da web.
      Agora, como você oferece os seus serviços? Você anuncia no mercado livre a arte final a R$ 10 ou trabalha voltado a agencias que pagam R$ 3 mil? É tudo uma posição de mercado. A postagem foi apontada para o cliente que não percebe essa diferença e foi simplificada nos termos.
      Estamos entrando numa nova fase na nossa profissão. Em breve haverão regulamentações e os profissionais da antiga como você e eu teremos que nos adequar desde o principio. Você já se registrou se enquadrando nas exceções da lei (devido ao tempo de serviço)?
      Antes de ficar ofendido, leia novamente a postagem sobre esse novo angulo – a do cliente que não valoriza os serviços.
      Abraços,

    • Será?
      Não é só o valor que se cobra e sim o serviço que se presta.
      O volume de negócios vem do volume das vendas, que depende da soma dos novos clientes com o montante de clientes fiéis que se consegue.
      Cobrar muito caro logo de cara pode dar a sensação para o cliente que está sendo roubado.
      Por outro lado se for corrigindo valores ao longo de uma sucessão de bons serviços, os clientes se manterão fiéis e valorizarão o que está sendo cobrado… é uma espiral acendente.
      Indo para os esportes… cobrança justa é como jogar frescobol, onde se ganha por manter a bola em jogo. Cobranças injustas é como jogar tênis… Você dá uma raquetada forte de modo ao oponente não rebater… se bate na quadra você ganha aquela partida… se for para fora você perde… e sinceramente você jogaria tênis com alguém que só te ganha? Agora os jogadores de frescobol jogam juntos por anos a fio.
      Um grande abraço!

  8. fazemos Arte Final Para todo os tipos e finalidades para Gráficas, comunicações visual, para sacolas, cartão de visita, panfletos (folhetos), convites de casamentos, aniversários, criação de logo tipo e logomarcas, slogans, arte final em geral, é só ligar hoje mesmo tel.: 11 2203-6243 cel.: 11 97988-5421 Oi
    Arte para cartão de visita R$ 10,00 panfletos a partir de R$ 40,00

  9. olá galerinha do ramo…

    Interessante o post, com certeza um assunto muito polêmico. Bom, eu sou um arte-finalista, entendo, concordo e assumo isso! Porém modéstia à parte, não me considero qualquer arte-finalista, apesar da pouca idade, (30 anos, hehe) trabalho a 12 anos com criação e finalização de arquivos e procurei sempre ser o mais técnico e profissional possível, claro que no começo já fiz trabalhos dos famosos “sobrinhos” mas trabalhei muito em conjunto com designers, sou especializado em impressão digital de grandes formatos e hoje trabalho com personalização de frotas, pra ser mais especifico “ÔNIBUS” os quais a empresa a qual trabalho personaliza os ônibus para a fabrica, então trabalho com produtos considerados originais de fabrica, antes mesmo de chegar ao cliente. Imaginem um outdoor onde qualquer pessoa a 1 metro de distancia parado, então qualidade é primordial, embora nem sempre o cliente colabore.

    Volteios a parte agora entro no assunto, um designer por melhor e mais criativo que seja não chega nem perto do conhecimento técnico tanto de softaware quanto de resultados e possibilidades comparado um arte-finalista com o conhecimento digno de um arte-finalista profissional, as vezes me envergonho com os conhecimentos de alguns designers recem formados, claro que não vamos generalizar, só estou defendendo um pouco os arte-finalistas, certa vez eu ouvi de um designer que eu estava ali pra efetuar o trabalho simples o qual ele não teria tempo para perder efetuando simplesmente porque eu dei uma sugestão de melhoria em seu trabalho, e isso eu discordo completamente. Claro também que sou contra os arte-finalistas criarem umas “logomarcas” (argh) de R$:100 pila. Esse tipo de trabalho acaba com o ramo de ambos.

    Grato desde já, dimais esse blog.

    • Douglas,
      Obrigado pela participação.
      Esse meu post é um dos mais polêmico e já deu origem a muitos outros.
      As coisa de designer e arte finalistas se embolam mesmo, mas “na teoria” teriam que funcionar bem separadas e com bastante respeito de um com o outro, pois não há o mais importante e sim o “todo” para atender o cliente.
      Mas enquanto um tenta englobar o trabalho do outro, fica a batalha que não leva a nada a não ser a desvalorização dos profissionais por eles mesmos.
      Um grande abraço,

  10. Roberto Conceição, Designer Gráfico e Arte-finalista.
    Quando se tem problemas de saúde aonde vamos? Resposta: no médico
    Quando se tem problemas de comunicação? Resposta: vamos ao designer.
    O designer é o profissional habilitado,com conhecimentos de História da arte, semiótica, ergonomia, história do design, etc.,apto a dar uma solução, de forma abrangente, aos problemas de comunicação do cliente.
    A diferença básica entre um e outro pode ser exemplificada entre um engenheiro e um técnico de edificações. O engenheiro tem o conhecimento mais aprofundado devido a sua formação e o técnico de edificações é mais específico dentro de sua área. Ambos se completam em uma empresa.
    Agora, é bom para o designer que ele vivencie o trabalho de uma gráfica, pois isso irá complementar a sua formação, na prática. E ao arte-finalista, que já possui o conhecimento prático buscar uma formação superior para que o seu serviço cada dia fique mais excelente.
    Abraço a todos.

    • Roberto,

      Muito bem colocado! Tal qual os engenheiros e os tecnicos em edificação, um não vive sem o outro.
      Tinha que acabar esse negócio de eu sou melhor e assumir que um pode complementar o outro, cada um com seu foco de atuação.
      Abraços,

  11. Olá Paulo. Excelente post ! nota MIL !!!

    Trabalho numa empresa de comunicação visual e aqui na minha cidade (Penha/SC), a maioria dos clientes são empresas de pequeno porte/autônomos…Ou seja, não querem pagar o devido valor para os designers e ficam exigindo de nós (Artes-finalistas) coisas absurdas por um preço irrisório. As vezes eu tenho que rir pra não chorar rsrs

    • Jorge,
      Isto acontece no Brasil inteiro.
      A dona do Salão de Beleza recebe aqueles folders todo dobrado com mais de 1 m de comprimento e resolve que pode fazer o dela personalizado.
      Não quer pagar a arte porque já está entregando o impresso pronto “só para mudar o nomezinho” e ao ser questionada da tiragem pegunta o preço de 20, 30 e 50 un.
      E ainda fala que a nossa gráfica é ruim porque não tem máquina para rodar naquela largura… total falta de senso!
      Faisss Partee!!!
      Abraços,

      • Exatamente ! Ontem mesmo um cliente levou uma placa para eu tirar foto. E quando fui passar o orçamento disse: A Lona vai ficar X e a criação da arte Y. O cliente arregala os olhos e me diz: “Arte? Você já tirou a foto, agora é só imprimir”. ……………. Paulo, é sério..as vezes da vontade de desistir, eles sugam nossas energias!! ME AJUDA !!

  12. Olá,
    sou designer, ilustrador e já atuei durante muito tempo como Arte Finalista em diversas áreas.
    Devo lhe chamar a atenção quanto a definição desta ultima função. Pois, ao meu entender, tal definição está sendo depreciativa. Este artigo desqualifica o profissional que já sofre com a mentalidade limitada de algumas empresas que não entendem a importância deste. Um Arte finalista tem como principal função o fino trato do arquivo (ou da arte) e é o responsável em garantir a qualidade do produto final. Este, tem que ter conhecimento técnico de produção, conhecer a rotina de um parque gráfico, e ser um profundo conhecedor dos programas gráficos existentes no mercado.
    O arte finalista tem que ter sim uma formação profissional. Ele precisa ser um designer , entender o que está fazendo e o porquê.
    Hoje, principalmente no Rio de Janeiro, há uma dificuldade muito grande de se encontra bons Arte Finalistas. Pois paga-se muito mau para tal profissional com tamanha responsabilidade.
    Ouvi certa vez de um professor na faculdade: ” Um profissional de criação nem sempre é, nem precisa ser, um bom arte finalista mas todo arte finalista tem e precisar ser um bom profissional de Criação”.
    E reforço, todo projeto gráfico ou audiovisual de qualidade passa pelas mãos de uma arte finalista competente.
    Essa mentalidade do Boreau de serviço ou de gráfica de fundo de quintal precisa ser extirpada. Pois um arte finalista não pode ser confundido com um “micreiro” ou simplesmente um curioso que aprendeu Corel Draw pela internet.
    Por favor, reveja esse conceito e ajude o profissional de Arte Final ser mais valorizado no mercado de trabalho que até hoje não entende se quer o real valor de um Designer Gráfico.

    Att

    Erick

    • Erick,
      Se você ler atentamente os comentários notará que essa sua crítica é procedente e já foi feita um pedido de desculpas, re-explicado o contexto do artigo e indicado uma nova postagem voltada principalmente para estas definições.
      O objetivo não era atacar os arte finalistas e sim dar um chega pra lá nos clientes que não querem pagar o serviço pelo que eles merecem.
      A distinção aqui está mais pela distinção “popular” no conceito compreendido pelos clientes, do que dos profissionais que tem um grande leque de variações de mercado.
      Na prática sabemos que designer e arte finalista pouco diferem, o que difere realmente é a experiencia e a formação de cada um, sendo que muitos atingem as duas formações.
      Do mesmo jeito que alguns arte finalistas se sentem ofendidos, os designers também se sentem… mas por favor veja todo o contexto da postagem e os comentários (este artigo é um dos recordistas de comentários positivos e negativos), assim como as demais postagens indicadas pelo caminho.
      Obrigado pela participação.
      Abraços,

    • Excelente, Erick !

      Como sua frase diz, Para ser um bom Arte finalista, tem que ser um bom designer, mas para ser um designer eficiente, não precisa ser um bom arte finalista.

      É nós !!!

  13. OLÁ PAULO, ACHEI MUITO ÚTIL O POST, MAS CONCORDO COM ALGUMAS PESSOAS QUE VOCÊ FOI MUITO INFELIZ NA FORMA QUE APRESENTOU O TRABALHO DO ARTE-FINALISTA E AS ALFINETADAS QUE SE SEGUIRAM NÃO AJUDARAM MUITO A TORNAR O DEBATE SADIO… SUGIRO QUE SEJA POSTADO DE FORMA TÉCNICA O PAPEL DE CADA PROFISSIONAL, PARA QUE AS PESSOAS (INCLUSIVE EU) ENTENDAM MELHOR O QUE É UM DESIGNER OU UM ARTE-FINALISTA.

    GRATO

    RONALDO

    • Ronaldo,

      Vou deixar anotada a sua sugestão. Eu já fiz outras postagens sobre o tema dando este toque mais informativo e elucidando os pontos controversos. Os links estão nos comentários acima.
      Obrigado pela participação.

  14. Realmente… kakakakkaka Fala sério, né? Se você quer ver o nível do post, basta ver o que a comunidade comenta nele. Não foi nem um, nem dois, mas você ofendeu muita gente, fora aqueles que não gostam de comentar. Este post é ridiculamente preconceituoso e contraditório com o que você tenta defender nas respostas a aqueles que comentaram. Amigo, simplesmente tem muita gente que não pode estudar, não adianta passar um link de estudar ou não, ou fazer faculdades porque tem outras trilhões de coisas para cuidar, além do próprio nariz metido. Eu sou arte finalista e já fiz muitos trabalhos que não chegam nem perto das ‘coisas’ que vejo por aí, feito por designs. Além de ter que criar, arrumar, verificar, corrigir, ajustar, preparar e fechar o arquivo, ainda temos que ouvir papo de quem brinca de desenhar e acha que é design. Este post é ridículo. Você, assim como muitos comentaram, está sendo preconceituoso e não se toca. Como alguém que se intitula design, sendo arte finalista, consegue falar uma babosera tão grande de si mesmo? É…. acho que na realidade, você é que não serve nem pra ser arte finalista e fica falando mal dos excelentes profissionais que existem por aí. Mas tudo bem… da próxima vez que for fazer um post, pense na generalidade, mas na generalidade mesmo, não nesta que responde os comentários. Porque aí, tudo que fez foi ofender os arte finalistas. “1 ou 2 programas…” aff.. hahahahahah Se tem preconceito contra si mesmo, guarde para si, não saia ofendendo os outros.

    • Marcia, obrigado pela opinião, mas vamos manter o nível dos comentários em um diálogo saudável. Não é nosso objetivo ofender a terceiros ou quartos, vemos uma opinião formada com base em experiências profissionais e pessoais, assim como eu e você também temos a nossa.
      (Observe que o correto seria “designer” e não “design” em suas colocações ;))
      Um forte abraço!

    • Marcia,
      Como já falei anteriormente em outros comentários, o objetivo do post em nenhum momento foi ofender os arte finalistas.
      Para ser sincero este post foi escrito a exatos 5 anos, quando fiz pela primeira vez um blog que perdi pro problemas na hospedagem. Nessa época eu era arte finalista daqueles que executam 20 ou mais trabalhos por dia a preço de banana fazendo trabalhos rápidos. Ou seja, eu não iria ofender a mim mesmo, não é mesmo?
      O que me motivou a escrever a postagem foi aqueles tipos de clientes que vem pedindo uma arte “simples” para poder pagar pouco e começam a pedir mudanças e mais mudanças, em busca de um trabalho que fica na categoria de trabalhos muito caros como os cobrados em agencias de renome.
      Você sendo arte finalista já deve ter passado por essa situação… o cliente que quer uma arte de 2 ou 3 mil reais que leva dias para ser desenvolvida e acha R$ 10 muito caro para se pagar.
      Peço aqui uma coisa… você caiu nessa postagem através de pesquisa na internet, pois ela é uma postagem antiga, com cerca de 1 ano neste blog. Antes de criticar tão radicalmente dê uma olhada nas demais postagens, principalmente nas citadas nos comentários e que complementam esta visão e depois venha comentar novamente aqui.
      O objetivo deste blog é criar uma comunidade no meio gráfico. Eu ficaria muito feliz se ao invés de apenas ser criticado, tivesse a colaboração de outros profissionais, como a do Liute e da Gabriele, que me ajudam a trazer um trabalho sempre melhor.
      Que tal pensar no assunto e nos ajudar?
      Abraços,

      Paulo Valle

  15. Oi gostei muito dos esclarecimentos das diferenças entre arte finalista e designer.
    Sendo arte finalista há muitos anos desde o past-up, concordo contigo, mas somente
    gostaria de esclarecer que arte finalista não apenas faz trabalhos simples.
    eu mesmo cuidei port quase 4 anos de toda a arte final de Ford que incluia artes finais de
    varejo de caminhões, pick ups e carros, além das tradicionais mídias de revista, e eu mesmo
    produzia as imagens que eram feitas por um diretor de arte e refeitas por mim com a qualidade
    de 300 DPI.
    eu durante estes anos todos, estive tb na agência Leo Burnett(4,5 anos), a própria JWThompson por 5 anos,
    além de muitas outras agências.
    o meu trabalho era um trabalho bem elaborado e eu mesmo despachava para os jornais as mídias de varejo
    da Ford com o máximo de cuidado para não se perder ou errar nos valores em reais das ofertas.
    Realmente não tenho o estudo de um designer, mas a experiência de desde a época que se fazia arte final via estilete e
    vidros de cola, coisa que muito designer talvez não conheça por não ter vivido.
    Acredito eu que o arte finalista ainda continua sendo indispensável para uma gráfica ou agência, em que seus conhecimentos
    vão além de uam bela criação.
    Muito obrigado e mais uma vez a matéria ficou muito legal.
    Norberto Pontes

    • Norberto,
      Você está certo no que se refere a experiência.
      Um designer e um arte finalista experientes, com muitos anos de estrada, acabam falando uma mesma lingua.
      É a força da experiência trazendo trocas duradouras entre ambos profissionais.
      Valeu pelo comentário.
      É muito legal ter gente com a sua experiência ajudando no nosso trabalho.

      Por falar nisso! Não quer dar uma palhinha de como se usar a tinta prata para realçar o brilho dos carros? Tem um material super legal que vi nas agências de automóveis com este efeito e eu não domino muito isto. Que tal?

      Abraços,

  16. EStou começando a engatinhar agora nesse ramo de design grafico e , sinceramente ao ler seu post, cheguei a conclusao de que vc esta no mercado errado, vc diz q trabalha na area ha muito tempo e pelo visto tem muito tempo q vc esta na area errada…vc mesmo se menospresa, afinal vc é arte finalista tmb ne mesmo? O q impede de um design formado exercer a funcao apenas de arte finalista…nao teriamos assim, um arte-finalista craque tendo em vista a conclusao q vc fez de um arte-finalista?
    Comparemos….tem um cara chamado Roger q é vocalista de uma banda de rock dos anos 80 chamada ultrage a rigor….hj em pleno anos 2012…o ultrage a rigor é visto como uma bandinha de rockzinho..q faz musicas bobas sem nexos sem sintido e o vocalista roger é dito como um quarentao q nao saiu da adolecencia e muitos os consideram um tremendo idiota…o cara é simplesmente um dos homens mais inteligentes do pais…tirou nota maxima na institução qua avalia o QI das pessoas..me fugio agora o nome dessa intituição..me desculpe nao lembrar agora…em fim…o cara tem boa intrução. é super inteligente..poderia ser um advogado um juiz de direito ou ate mesmo um desembargador e no entanto escolheu fazer “musicas bobas” como assim o dizem….desculpe..mas sinceramente vc foi muito infeliz em seu post…concordo com o post mais acima…a melhor definição para arte-finalista é mesmo a do wikpeedia…
    abraços e boa sorte daqui pra frente em seus novos post’s.

    • Sempre que se fala de arte finalista ou designer surge este tipo de controvérsia. Aqui mesmo no blog temos diversas abordagens sobre o assunto. Sugiro que leia estes posts, pois eles trazem outras abordagens.
      Você citou que um designer poderia atuar como um super arte finalista, porém ele não estaria usando os conhecimentos que adquiriu no curso de desgner e sim atribuições próprias como o seu exemplo do Roger.
      Os autodidatas tem seu lugar no mercado… aqui mesmo o Liute e Eu somos exemplos disso.
      Quanto a definição da wikipédia, aqui mesmo nos comentários ela foi criticada por outros leitores… lembro… o assunto é bastante polêmico e as “tribos” dos arte finalistas e designers se mantém separadas e menosprezando uma a outra, o que não deveria ocorrer.
      O blog é uma coisa dinâmica… Os assuntos sofrem vários tipos de abordagem… Dá uma lida nos posts que falei e depois volta a comentar.

  17. Olá Caro amigo;
    Embora eu nunca fui a uma universidade, considero-me um designer.
    Veja pq e se concorda.
    Trabalho com arte final há 15 ano,s produção de web sites tb a 15 anos, fui assessor do ex senador e Ministro Hélio Costa no qual eu cuidava justamente da sua imagem divulgada na mídia (TV, Internet, Rádio, Revistas e Jornais impressos) apenas recebia textos quando se tratava de notícias ai então ilustrava o texo com imagens e outros para o enriquecimento do que se propagava sendo que eu tirava fotos fazia seleção das mesmas opinava naquilo que seria melhor para manter o Senador em cena.

    Eu sou designer ou apenas arte-finalista?

    • Samuel,
      Existem muitos designers que não passaram por uma universidade.
      Eu mesmo poderia ser considerado um.
      As pessoas mais antigas podem ser consideradas como sendo do pré-design, ou seja, nem o termo existia ainda.
      Minha primeira incursão no meio gráfico foi com micros de 8 bits, onde era necessário se juntar 8 telas dos micros para se fazer uma folha A4 (impressa em matricial).

      Porém, não há que se desprezar a importância do ensino formal.

      Além de designer gráfico, tive meu negócio próprio e acabei quebrando.
      Fiz uma universidade de administração, na qual posso afirmar que 80% das coisas dadas eu já conhecia.
      Mas acontece que este tempo de estudo, arrumou tudo que eu sabia, acrescentando um pouco mais e consegui estruturar todo meu conhecimento.

      Não fazemos uma universidade para aprender e sim para estruturar os conhecimentos, que já temos, que estamos adquirindo e os que ainda teremos que aprender após o curso.

      Quase 100% das pessoas que se dizem não precisar do estudo formal, quando o fazem, acabam por ter benefícios em suas carreiras.

      É claro que talento conta muito. Mesmo pessoas novas, como meu amigo de blog Liute Cristian, que por motivos geográficos está longe dos centros com grande oferta de cursos, foi capaz de se formar (autodidaticamente) e fazer um excelente trabalho.

      O que eu coloco é: E se ele tiver acesso a um ensino estruturado… até onde pode chegar?

      No seu caso… Não te fez falta aumentar seus conhecimentos? Nunca sentiu falta de nada? Chegou aonde queria, ou sente que poderia ir um pouco além?

      Respondendo a sua pergunta… Você facha apenas serviços nos programas ou você pensa na carreira e imagem do Senador como um todo? O Designer trabalha o todo da empresa (no caso o Senador) e o arte finalista se presta apenas a parte do trabalho (editoração).
      O que você é? O que poderia ser?

      • Paulo, exatamente com base nas suas palavras já vou começar minha faculdade. Vou cursar Sistemas de Informação, um pouco na contra mão do que faço atualmente mas sempre quis aprender a programar e criar minhas próprias soluções para web e softwares. Um detalhe importante, o curso é à distância, vou colocar a prova novamente a capacidade que todos nós temos de aprender por conta própria. Se eu consigo, qualquer pode conseguir, depende muito da força de vontade e num termo mais popular “da cabeça de cada um”.

      • Parabéns pela decisão!
        Você sentirá a diferença que faz ter uma graduação, tanto pelo lado de organizar os conhecimentos, quanto pela valorização “silenciosa” ao apresentar o seu trabalho. Novas oportunidades aparecerão e em nenhum momento citarão a sua formação… mas você perceberá que ela estará influenciando nestas oportunidades.
        Parabéns e bons estudos!

  18. Bom dia Caro amigo,

    Após infinitas tentativas de contratar um designer gráfico para minha empresa, resalvo que novatos saídos da faculdade, profissionais de longa data e cheios de manias, optei por contratar um arte-finalista, pelo simples fato de que designers gráficos em sua maioria, praticamente nunca sujaram as mãos de tinta. Gráficas precisam de profissionais com muita agilidade, praticidade, objetividade e atentos a detalhes e não profissionais que são cheios de manias acadêmicas e que esquecem frequentemente como fazer uma simples sangria, e posso afirmar que já tive muitas experiências com tal profissional.Sei que meu comentário pode ser um tanto “resguardado” por uma linha de profissionais, porém confesso que decepcionado com acadêmicos.

    Abraço,

    Augusto

    • Augusto,

      No seu caso o arte finalista deve dar melhor resultado. Como falei no texto, o arte finalista é especializado na parte de utilização dos softwares.
      Já o designer se preocupa com o estudo “macro”, ou seja, com a programação visual de toda a empresa e não apenas com os impressos, usando para isso, muitas vezes, o trabalho de vários arte finalistas.

      Pense do seguinte modo. O arte finalista que você escolheu deve executar bem a recepção dos arquivos e preparação para impressão, mas estará capacitado a preparar todo o projeto por exemplo de uma Coca-Cola, visualizando comerciais, programação visual de caminhões, pontos de vendas, e inclusive banners e anuncios de revistas? Creio que não.

      Então, não adianta colocar um para fazer o trabalho do outro, cada um tem a sua especialidade.

  19. O autor foi bem infeliz em escrever isso, o que ele chama de arte finalista o correto é “layoutista” designer é o cara que cria, o cara que pega as informações da briefing e ilustra com textos imagens etc. O arte finalista é o cara que vai corrigir esse material e finalizar para assim apresentar para o cliente.
    Então meu amigo antes de definir algo sobre alguma coisa, leia mais e se informe mais, Mas ja fique sabendo que “layoutista ” é uma coisa, designer é outra e arte final outra.

    • Renan, acho que você também deve rever seus conceitos. O que é layout para você? Sabia que muitos designers desconhecem os padrões industriais de corte de papel para desenvolvimento de seus trabalhos? E que muitos destes também desconhecem o processo de impressão e precisam do auxílio de um Arte-finalista para isto? Você sabe o que é prova de cores? Imagina o que seja Processo de Gerenciamento de Cores? Agora lhe pergunto, nas definições de “Layoutista” (conheci essa palavra agora) você acredita mesmo que este seria capaz de fechar um arquivo para impressão em offset, com geração das chapas (CTP) seguindo os padrões de gerenciamento de cores? Pois é, acho que não.

  20. Concordo com quase tudo que você diz, você só esqueceu de resaltar que 95% dos designer apesar do vasto conhecimento em marketing, não tem conhecimento gráfico (padroes de tamanho, questões de impressão) e muito se engana quando diz que um arte-finalista tem um pequeno conhecimento quanto aos programas ultilizados, pelo contrario, ele tem que ter um conhecimento até maior que o designer pra acabar com 90% de erros básicos que o designer faz ( até como você mesmo disse, o designer pensa apenas na programação visual e nescidade do cliente, mas se esquece dos padrões e outras coisas mais que todo arte-finalista tem que ter).

    Sou designer, ilustrador, editor de vídeos, e manipulador 3d (técnico em multimídia) venho de uma família de gráficos, e sei o que digo quando falo que é graças ao arte-finalista que muito designer não é chamado de FDP.

    • Diego,

      Obrigado pela sua participação.
      Fiz uma nova postagem para “tacar mais fogo” na discussão.
      https://www.cardquali.com/estudar-ou-nao-estudar-eis-questao/

      Nesta nova postagem criei um cenário um pouco mais complexo do que neste post aqui que é bem generalista.
      Você vai ver que o profissional que tem aprendizado continuado acaba por se destacar dos demais.

      neste post aqui o objetivo era separar o profissional que pensa de maneira geral a empresa com trabalhos muito amplos daqueles que se limitam a fazer trabalhos rápidos, ou seja os dois limites do mercado em termos de custo.

      Dá uma olhada lá no link.
      Estamos aqui para conversar sobre isto mesmo.

      Paulo

    • Olá, Diego vc tirou as palavras da minha boca. Trabalho numa empresa de brindes como arte finalista e fico espantada com algumas artes que recebo de agências renomadas, eles desenvolvem um logo, mas não pensam na aplicação, tamanhos ilegíveis, tenho que fazer as alterações para um padrão aceitável antes de personalizar oi material.

      • Jaqueline,
        Eu também passo por problema semelhante.
        Tem muita gente fazendo arte para facebook e sem pensar em impressão. Você não imagina como me enviam artes de 72 dpi.
        Outra praga é a tal da Pantone. O indivíduo cria um material num pantone, as vezes até bonito, e que não dá problema algum na web, mas ao ser convertido para CMYK gera umas cores estranhas com tudo para dar grandes variações de cor. E o pior é que muitas vezes são cores que podiam ser obtidas com arranjos mais simples em CMYK.
        Por que será que esse povo não pensa no bolso de seus clientes e cria algo que realmente facilite o uso deles ao serem impressos. Por que não criam com boas cores em CMYK que vão dar boas cores também no RGB… por que escolhem logo o que vai dar problema.
        Desculpem os designers que me leem… mas isso é coisa de amador… não é por que existe o pantone que vai ser tudo criado em pantone. a lata de tinta do pantone custa mais de R$ 400, mas seus clientes querem pagar R$ 100 nos panfletos já impressos… façam a arte para atender o cliente e não os próprios egos.
        Desculpem a rudeza… semana difícil… cheio de gente que ja tinha arte pronta… todas as 15 em word.
        Um grande abraço a todos,

  21. Caro Luis Paulo

    Achei teu post bastante preconceituoso e depreciativo.
    Entendo onde tu queria chegar mas acho que tomou o caminho errado.
    Para não me estender muito apenas comento alguns pontos.

    “Ele possui o conhecimento da utilização do programa, pois fez cursos rápidos dos aplicativos gráficos”
    Aqui no RS, o Senai forma arte-finalistas com cursos de até um ano o que não considero um curso rápido.

    “O arte-finalista apenas executa a sua idéia pré-concebida.”
    Depende do conhecimento, boa vontade e talento do profissional.

    “Ele tem conhecimentos básicos da utilização de um ou mais programas gráficos.”
    Trabalho com arte-final desde 1990 e comecei com o Corel 2. Também utilizo Photoshop há um bom tempo e troquei o PageMaker pelo InDesign, que estou estudando. Já fui painelista no Senai, Senac e no curso de desenho industrial da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA. Não posso dizer que sou mestre nestes programas mas estou muito longe do básico.

    “Arte-finalistas são sempre bem vindos nos trabalhos simples, atendendo uma grande massa de clientes de pequeno porte.”
    Atendo gráficas grandes e pequenas, empresas locais e multinacionais, editoras de livros, associações e cooperativas regionais e nacionais. Bem mais que apenas clientes de pequeno porte.

    O que me incomoda neste post é a generalização.

    Achei o conceito de arte-finalista no Wikipedia bem mais adequado.
    “Arte-finalista é o profissional que finaliza tecnicamente uma peça de design ou publicidade para o fim a que se destina (impressão digital, off-set, serigrafia, jornal, revista, etc.) pois o seu suporte e execução pode influenciar tecnicamente o resultado final.

    Há vários campos em que um arte-finalista deve ter conhecimentos, como a paginação, a pós-produção de imagem, a leitura e desenvolvimento de desenhos técnicos e noções mínimas de produção, seja esta gráfica ou audiovisual. Hoje em dia é também essencial que se tenha conhecimentos profundos de algumas das ferramentas digitais à disposição (Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Freehand, CorelDraw, Acrobat, etc.).

    Normalmente, o fim da linha de um trabalho dentro de uma agência, é o departamento de arte-final, pelo que a margem de erro deve ser nula. Este tipo de responsabilidade deve levar o arte-finalista a ser cuidadoso, rápido e atento ao mínimo pormenor.”

    Carlos Gonçalves
    Arte-finalista
    2º grau completo.

    • Carlos,
      Antes de mais nada, obrigado pelo seu comentário.
      No post que escrevi, não tive em nenhum momento a intenção de ser preconceituoso, pois na verdade estou para o lado do arte finalista, e não teria como ser preconceituoso comigo mesmo.
      Vi em seu comentário que você está nessa caminhada desde o Corel 2, o que me faz acreditar que você está lá pelos seus 40 anos. Eu sou do tempo do TK-82 e já fazia arte final nesta época com aquela resolução ridícula… Se é que se podia chamar de editoração.
      Profissionais desta época escreveram a história do design e editoração e de jeito nenhum podem servir de referência de mercado. São profissionais que entendem um pouco de tudo.
      O post foi direcionado em especial aqueles clientes que cismam de confundir as atribuições dos profissionais, querendo pagar valores irrisórios por serviços que exigem tempos excessivos para serem desenvolvidos.
      Não adiantava escrever de forma polida ou bonitinha… tinha que ser exagerado para que a ficha destes clientes caiam e eles entrem no valor de mercado. O post também foi destinado aqueles profissionais que insistem em achar que não vão ter clientes e por isso devem se sujeitar a qualquer coisa, desvalorizando o mercado.
      O mercado tem espaço para todo tipo de profissional, desde aquele que faz dezenas de artes rápidas por dia, quanto aqueles que trabalham em equipes grandes que desenvolvem trabalhos que podem levar dias. O valor destes trabalhos certamente não podem ser os mesmos.
      Se você for para o campo das gráficas comerciais, você poderá definir exatamente os dois perfis citados no artigo… eles compreendem quase que 90% dos profissionais do mercado. No mercado editorial, cujo o trabalho em equipe predomina, os conceitos sugeridos conflitam um pouco.
      Devemos lembrar também de profissionais que vão além do seu papel primários, avançando nas áreas próximas. Assim temos designers que são excelentes em operar programas e que sabem a fundo os detalhes de impressão gráfica e também arte-finalistas, que desenvolveram a sua visão de design e de processo. Quando se vê, não se sabe qual a formação destes profissionais. Mas uma coisa eu afirmo, estes profissionais são com certeza raríssimos no mercado.
      Uma coisa eu discordo de você. Um curso de 1 ano de duração, onde se vê pelo menos 3 softwares, é um curso rápido. Um curso de 4 anos com 40 matérias já é um curso maiorzinho.
      Na nossa época não haviam cursos na área. Eu nunca fiz um curso na área gráfica. Só começaram aparecer cursos na área gráfica depois que eu já tinha a gráfica a uns 5 anos. Somente agora estão começando a regularizar a profissão. Tenho várias universidades e nenhuma na área gráfica.
      Inclusive fiz administração recentemente, depois de ter trabalhado durante anos como administrador da gráfica. Uma coisa eu digo… embora conhecesse intuitivamente o trabalho de administração, o curso foi uma das melhores coisas que já fiz. Ele ajudou a arrumar a bagunça que estava na minha cabeça (muito conhecimento desorganizado e sem foco). Sugiro que você pense sériamente em fazer um curso na área para vivenciar isto que estou afirmando.
      Peço que releia o artigo, se colocando no lugar dos clientes “caroço” que vemos por aí e daqueles “iniciantes” que sujam o mercado gráfico trabalhando por preços irrisórios. Veja que o artigo (não só este, como todos) podem ser encarados por diversos prismas.
      Mais uma vez obrigado pelo comentário.
      Querendo complementar (a favor ou contra) pode fazer sem receio, pois não tiro nenhum comentário (exceto xingações… mas deixo indicado).
      Abraços,

    • São realmente ótimas observações. Acredito que o objetivo da discussão é sempre apresentar diferentes pontos de vista.
      Trabalho no ramo a quase 7 anos, e também sou autodidata. Aprendi que para esta profissão não existe uma regra específica, você pode sim fazer uma faculdade, ou pode simplesmente fazer como eu, que aprendi estudando por conta própria em livros e sites da internet. O importante é conseguir atingir um nível de conhecimento satisfatório ao execício da profissão. Tô com o Paulo quando ele diz que o artigo é para definir a visão dos “Clientes” que desvalorizam o trabalho. E tô com você quando da afirmação dos diversos níveis de conhecimento do profissional.
      Ótima postagem, ótimos comentários, com certeza muito valor agregado para o leitor!

      Abraços a todos!

      • Valeu Liute e Carlos pelas observações.
        Lembrem-se que este espaço não é meu e sim de nossos leitores, afim de que possamos valorizar nossa profissão.
        Obrigado pelos seus comentários.

    • Eu concordo com o Carlos, mesmo não tendo a intenção, temos que ter cautela ao diferenciar. Eu, também, comecei na época do TK82 (Os arquivos e jogos eram gravados em fita pra quem não chegou a conhecer. E usava-se um gravador específico de mesa pra acoplar, tinha que achar a frequência pra funcionar. Hoje, tudo é muito facilitado), ainda o tenho inclusive. Comecei muito nova, criança ainda pra ser mais exata, porque gostava de artes gráficas, desenhos, finalizações e criações. E fora o negócio de família que você vai acompanhando e aprendendo.
      Na minha época não me recordo de existir nenhuma distinção. Aliás, não me recordo de existir curso de designer gráfico. Aprendi com livros, olhando, mexendo. Posteriormente, como atualização e pra ter certificação, fiz cursos duráveis e de excelência em computação gráfica; onde, obtive total domínio do Photoshop , PageMaker, CorelDraw etc. Onde, também, eu tinha que desenvolver um projeto de criação, que era uma logomarca pra uma suposta empresa com um projeto específico e uma finalidade. Depois, fiz um curso de programação visual, onde aprimorei vendo cores, significados, simbologia, psicologia pra publicidade, tipos de fontes etc. Sou, também, programadora e desenvolvi jogos, ainda na época de jogos que rodavam no MS-DOS, programados em Pascal, utilizando a parte gráfica dele pra criar os desenhos do jogo e definir funções, cores e mudanças de fase, sem caneta, sem mouse. Rs.
      Não havia curso superior nessa área, na época, existiam cursos separados específicos, alguns cursos bem caros mais voltados pra criação de jogos e cursos de desenho. Tudo isso surgiu depois, inclusive, essa separação. Não me considero uma arte finalista, tão pouco uma designer, pois nenhum deles sabe programar, animar, criar, desenhar e fazer a arte final do produto. Geralmente, os profissionais se voltam pra um determinado campo e se limitam. Considero-me uma profissional completa; pois, fui, também, pioneira nessa profissão. Creio que cada um no seu quadrado em tese, tipo um designer pode gostar, identificar-se mais com a arte final, embora, seja capacitado pra não ser limitado. Um arte finalista pode ter dom, ser auto didata e conseguir desenvolver projetos super interessantes. Não sou a favor do separativismo, embora, dentro de gráficas grandes e empresas exista, porém com a intenção de não focar o trabalho em um só profissional, visando a celeridade de produção, o que chamaríamos de otimização do trabalho em equipe, cada um fazendo uma parte. Mas, creio que o valor do serviço não tem que ser dado de acordo com a titularidade da pessoa, mas de acordo com a qualidade do trabalho desenvolvido, seja por quem for. Com tantos cursos e qualificações e sendo ainda pioneira nesse ramo… Não tenho como auto-denominar-me. Utilizo todos os softwares, crio chamadas publicitárias (tenho negócios particulares), crio logos, marcas e logomarcas, crio desenhos a mão livre ou em qualquer ferramenta de desenho no computador e fora dele, faço animação, consigo desenvolver um trabalho simples até um grande e complexo projeto que alavanque algum trabalho profissional (generalizando). Então, não me considero arte finalista de acordo com sua definição Paulo, mas, de acordo com a mesma, também, não me enquadro como designer gráfico. Aprendi técnicas de silk-screen, serigrafia, inclusive em tecidos, quando, ainda, usava-se uma tela de pano e tinta pra tecido simples, os desenhos eram feitos a mão e os moldes recortados e colados na frente da tela com durex. rs… Sinceramente, volto a posicionar-me. Não se coloca preço no trabalho de um profissional. O preço é de acordo com uma série de fatores, como material utilizado, técnica, tempo pra elaboração e finalização, complexidade, urgência do cliente e, principalmente, a qualidade. É meu modo de ver as coisas. Creio que um profissional, de fato, deva buscar o maior nível de qualificação possível, independente de titularidade e fazer sempre um trabalho rápido (de acordo com o exigido), limpo e satisfatório as necessidades do cliente.
      Não me dou titularidade e tenho, hoje, nível superior. Qualquer título que queiram dar-me, iria limitar meu conhecimento e experiência que são bem além. Sou contra essa separação. Creio que existam bons e péssimos profissionais em todas as áreas e os quebra-galhos também. Creio que todos, de acordo com seu esforço, vontade e dom, podem ser os dois. Se intitula quem quer. Mas, se for pra dar preço ao serviço, não se deve ver tempo de curso e nem certificação ou escolaridade, mas a qualidade daquilo que foi feito e a função que desempenhou naquele trabalho em específico. Não foi uma crítica, apenas, minha opinião pessoal. Todos tem o direito de descordar dela sem nenhum constrangimento a mim. Mas, só acrescentando, não considero que alguém que se intitule arte finalista tenha pouco conhecimento. Como já diz o nome, essa pessoa finaliza um trabalho seja executado por quem for, deve ter domínio dos softwares e de técnicas e conhecimento vasto pra ver a fundo se o trabalho elaborado está mesmo com qualidade pra ir pra impressão e entregue ao cliente. Não é coisa pra amador, tão pouco, menos importante do que aquele que apenas cria, ou projeta etc. Se for dividir em funções, todas possuem a mesma importância pois é uma divisão de trabalho de algo que antes era feito por um único profissional sem nenhuma dessas ferramentas que facilitam nosso trabalho hoje.
      Pra constar, não beiro os 40 anos, apenas, comecei muito nova, como já mencionei. 😉

      • Luana,
        É bom ver outra pessoa aqui da antiga fase da informática, quando haviam poucos recursos.
        O objetivo dessa postagem era atingir os clientes e ajudar a mostrar que há uma diferença entre um serviço pequeno oferecido na própria gráfica visando atender pequenos profissionais liberais que não podem pagar muito por uma criação e podem ser atendidos com uma arte de 30 minutos com uma ou 2 fotos da web e um texto bonitinho, cobrando de nada a poucos reais e uma grande empresa que pode contratar serviços de uma grande agencia.
        Mas acabou atingindo os profissionais da área, que muitas vezes tem conhecimentos amplos atingindo as duas vertentes. São coisas que acontecem no blog. As vezes os comentários se tornam mais ricos do que a postagem.
        eu mesmo não tenho formação na área. De nível superior sou geólogo, administrador e contador… Na época que me interessei por gráfica não se falava em design nem no exterior… só depois começaram alguns cursos. Comecei fazendo simulações do cometa haley em tk-82c e tk-90 para a faculdade de geologia. depois usei muito o msx fazendo folhas de sondagem juntando 8 telas de computador usando um programinha em basic desenvolvido por mim (ninguém fazia isso na época). Só depois veio o Amiga e muito depois o PC com Windows.
        Agradeço pela sua participação e por favor continue participando com seus comentários por aqui. Inclusive estamos sempre abertos a pessoas que queiram enviar postagens.
        Um grande abraço.

  22. Cada um em seu quadrado, sem um ofender o outro, o designer formado é para projetos grandes de indentidade visual , embalagem, logotipos, pesquisa de mercado para ter resultado, o artefinalista é para serviços simples e rápido, tem conhecimento em produção gráfica, muito rápido e prático, conhecimento dos princípios do design, teoria de cor e tipologia.

  23. Bom dia,

    Estou lendo seus posts e achando as leituras muito útil e de fácil entendimento. Estou pesquisando em sites para buscar mais conhecimento, pois fiz um curso técnico e achei que ficou tudo muito vago.
    No momento trabalho como arte finalista para silk-screen.

    Valeu pelas dicas!!!

    • Roberta,
      Bem vinda ao meio gráfico.
      Você pode achar bastante coisa aqui no blog.
      Entre também no blog do Liute http://www.clubedodesign.com/
      Nossos blogs se complementam bastante.

      Tendo dúvidas é só usar nossos contatos ou comentários. Tanto eu quanto a Gabriele estaremos a postos para tentar te ajudar.

      Abraços,

  24. Se o arte-finalista está ocasionalmente habilitado a desenvolver finalizações mais simples, que espécie de finalizador que se preze consegue finalizar uma arte complexa?

    O que vejo no mercado é muita gente querendo ser arte-final mas não tem o dom técnico para tal e é justamente essa parcela que o autor do post toma como profissional padrão.

    Se existe limitação por parte do arte-finalista em relação à aptidão a ser criativo, também o há do designer com relação ao conhecimento técnico de meios de impressão, o que fazer e o que não fazer em determinado tipo de mídia. São engessados com relação a técnicas de manipulação de software cabendo ao arte-finalista possuir domínio completo sobre determinada ferramenta e muitas vezes, dar suporte ao próprio diretor de arte na hora da confecção da arte.

    Quando definiu o arte-finalista, o autor mostrou, ainda que depreciando, o cenário real da área, onde muitos “designers” que saíram da faculdade buscam colocação em uma agência e acabam assumindo o posto de finalizador, devido à falta de oportunidade e a concorrência elevada por um posto de assistente de arte. Mas isso não é de todo ruim pois muitos profissionais escolhem o caminho da técnica ao invés da criatividade, o que vai da aptidão de cada um.

    Já quanto ao design, o autor mostrou o cenário ideal, já que designers realmente instruídos são raros. Essa conversa de que possuem uma formação mais abrangente (marketing, publicidade, desenho, psicologia…) é ilusão. Tanto é que a qualidade de grande parte do que vemos aí na rua contradiz esse notório saber criativo dos designers em geral.

    Se formos seguir a lógica do seu raciocínio, a descrição de um arte-finalista ideal seria: profissional com profundo domínio de softwares e conhecimentos básicos em produção gráfica de qualquer tipo de material. Deve sempre estar atento aos pormenores da arte buscando excelência e qualidade em qualquer material realizado. É um controlador de qualidade técnica de uma arte, qualquer que seja seu tipo. É responsabilidade do arte-finalista sinalizar tanto problemas técnicos como problemas conceituais, como fontes diferenciadas em um mesmo layout e falta de relação entre peças da mesma campanha.

    Eu não sei quais arte finalistas você conheceu, talvez os engessados das gráficas que hoje se limitam apenas a abrir e checar arquivos na recepção. Mas posso te garantir que existe uma gama de profissionais competentes e que possuem não só conhecimento técnico, mas também destreza no que se refere ao coerência criativa.

    Abraço.

    • Caro Leonardo,

      O artigo não procurou depreciar nenhum profissional. Eu estaria automaticamente me depreciando, pois fui arte finalista por cerca de 13 anos.
      O post teve como objetivo separar o profissional que trabalha na gráfica, finalizando de 20 a 100 arquivos e preparando para impressão, daqueles que desenvolvem artes, levando por vezes dias no trabalho.
      Eu mesmo me considero acima da média de mercado, pois consigo ver esta distinção e chego a fazer trabalhos que se enquadrariam no patamar dado no post para os designers.
      Mas não se pode fazer ambos ao mesmo tempo.
      Pelo que me parece, você está se baseando no trabalho das agências de publicidade e criação, que ao meu ver estão mais para o lado do designer do que o intitulado arte finalista.
      A capacitação de mercado realmente deixa muito a desejar e creio que uma pessoa que se capacita a ser designer e não consegue mostrar serviço para trabalhar como tal é tão ruim quanto aquelas que querem passar de arte finalista para designer.
      Considere o que foi dito no post algo voltado para o meio que o blog procura abordar que é gráfica.
      Uma pessoa que trabalha fazendo desenhos animados, que é chamada arte finalista, tal qual citado no blog, não pode se considerar no mesmo patamar. Um é operador de software gráfico o outro é desenhista profissional que pode ou não usar um computador.
      A confusão de termos não é só desta área. Na área administrativa você tem o auxiliar administrativo, que vai do office boy, ao rapaz que limpa o escritório até o assistente de um Diretor de uma grande empresa que manda mais que os gerentes.
      Por favor tente focar o texto no meio em que ele foi escrito: Produção de peças para gráficas de baixo e de alto custo.
      Desculpe se por algum motivo o ofendi.
      E obrigado por deixar seu comentário.

  25. Ótimo artigo, bem esclarecedor. Como designer já me encontrei muitas vezes na situação do cliente falar que a gráfica fazia de graça a arte ou por um preço bem inferior.

    Agora esse texto servirá como uma referência.

    Um abraço.

    • Obrigado pelo comentário Eder.

      Você pegou bem o ponto que eu queria esclarecer, que é o valor agregado do produto oferecido.

      Abraços,

      • Legal, sua definição, mas tem muitos arte-finalistas que realizam trabalhos muito mais criativos que os tais designers, que na maioria das vezes levam esse titulo mas não sabem desenhar. Tem também os desesinhistas que conseguem se ambientar nas duas areas, pois quem desenha tem mais facilidade e criatividade em suas criações.

      • Wilson, tudo bem?
        Designer não tem muito haver com desenho, este seria um Ilustrador ou como você mesmo disse, um desenhista. O termo designer surgiu na época da revolução industrial e está ligada a projeto… Depois de algum tempo, as vertentes do que podemos chamar de “design original” foram surgindo, e então chegamos onde estamos hoje. Mas o designer não desenha, e sim cria projetos para solucionar problemas relacionados a usabilidade e estética de produtos.
        A confusão é comum, e até aceitável em parte, mas tenha em mente que um designer pode saber desenhar se assim o desejar de acordo com seu ramo de atividade, mas nem todo mundo que sabe desenhar é designer. 😀
        Um abraço!

      • Wilson o que o nosso caro amigo quis falar é que o designer não se atenta apenas a execução dos trabalhos gráficos, mas que faz o desenvolvimento total da identidade visual da empresa, desde o estudo de colorimetria, para aplicação correta das cores e tipos de embalagens caso haja um produto físico e ou até mesmo a forma de apresentação do vendedor ou representante da empresa, com seus devidos uniformes, caso o cliente necessite e hoje com o advento da tecnologia 3D e animação, até mesmo o comercial da empresa é desenvolvido pelo designer.

      • Ribamar,
        Obrigado por me ajudar… é exatamente isso que fala o texto… o designer vê a empresa como um todo e o arte finalista apenas finaliza um trabalho sem se preocupar com o todo… e creio que dessa forma o valor cobrado pelo designer para analisar toda a identidade visual deve ser maior do que o do arte finalista para finalizar apenas 1 trabalho.

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